QUE AS NOVAS GERAÇÕES SEJAM AS RAÍZES DO PLANETA TERRA
SUSTENTÁVEL
Após identificado o canteiro,
verificamos, durante a limpeza do mesmo, que a espessura do solo era muito
pequena, o que poderia condicionar o desenvolvimento dos nossos girassóis.
Influenciados pela atividade da
nossa escola “A Noite das Ciências”, em que em sala de aula, a posteriori,
assistimos a um vídeo da atividade experimental de como fazer compostagem
caseira, da responsabilidade do Laboratório da Paisagem de Guimarães,
entendemos que, para termos um maior desenvolvimento dos girassóis, deveríamos
produzir adubo, a partir dos restos vegetais domésticos de nossas casas.
Para facilitar o processo de
recolha, em discussão de grupo, decidimos que faríamos a recolha do pó de café
das cápsulas usadas, cascas de ovos e de garrafas PET de litro. Fizemos uma
saída de campo ao pomar da escola e recolhemos folhas secas e solo. Surge então
a ideia de produzirmos um recurso didático recorrendo ao vídeo. O segundo vídeo
mostra o processo de plantar os girassóis, da adubagem do solo a partir do
fertilizante produzido por nós e o processo de construção da placa de
identificação do nosso canteiro. Seguidamente, fizemos o prospeto do
que a turma desejava. A elaboração do protocolo laboratorial foi construída,
por tentativa e erro, utilizando materiais reciclados, como garrafas PET, pasta
de papel, tintas, cola e restos de madeira.
O processo de concretização dos
dois projetos foi longo, mas muito compensador para todos nós. E no final
surgiu outro problema: o que fazer com os filtros da cápsula de café? Projeto
que já estamos a elaborar e a sua concretização será para o próximo ano letivo.
Vamos ver até onde a criatividade
dos alunos os levará, no processo construção de objetos reciclados.